“Uma rã viu um boi, que
lhe parecia ter um bom tamanho.
Ela, que era tão forte e
muito invejosa, esticava-se, inflava-se e trabalhava para se igualar ao boi em
tamanho.
Dizia para sua irmã:
“Olhe bem para mim, é o bastante? Diga-me, eu estou no ponto?”
“Não senhora.”
“E assim, então?”
“Ainda não.”
“E agora?”
“Você não chegou nem
perto.”
“O animal, tão pequeno em
relação ao boi se inflou tanto, que estourou”.
Quantas vezes nos faltam
a sensibilidade necessária e atenção para perceber as semelhanças e diferenças
nas situações e nas pessoas.
É preciso muita
observação para sentir a forma interior de cada um. O que distingue um do
outro. O que faz a singularidade e a riqueza de cada ser.
Precisamos deixar aos
poucos, os padrões de pensamento que nos levam a analisar as coisas sempre da
mesma maneira. Esquecemos de valorizar a capacidade humana para mudanças e
transformações. Desprezamos a possibilidade de aprender e agir em novas
direções e a habilidade de novos olhares sobre as mesmas coisas.
As aparências muitas
vezes escondem a grandeza de coração, a habilidade de superação, as várias
possibilidades de acolhimento daquilo que é novo e inusitado.
A convivência de todos os
dias, com os outros, exige de nós a constante atitude de perdão, de
compreensão, de percepção aguçada das nossas próprias atitudes.
Que estejamos dispostos a
respeitar cada pessoa como ela é!
Podemos buscar inspiração nas pessoas, mas copiá-las, não é a melhor
saída, pois pode acontecer um “estouro”.
Queremos viver e conviver na paz e no
respeito recíproco.
Edição n.º 948 - página 03
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